O castelo, de planta aproximadamente rectangular, apresentava muralhas guarnecidas primitivamente por nove torres, delimitando a praça de armas.
A cerca da vila era rasgada primitivamente por três portas, hoje desaparecidas, restando apenas um troço da mesma a Leste do castelo.
No século XVIII foi severamente abalado pelo terramoto de 1755, de tal modo que veio a ser permanentemente abandonado. Na ocasião ruíram quatro das torres e diversos troços da muralha medieval.
Novos danos foram registados no início do século XIX, durante a Guerra Peninsular, quando da ocupação da vila pelas tropas napoleónicas. Com o crescimento da malha urbana, a cerca medieval foi quase que inteiramente demolida.
Considerado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910), sofreu intervenção de consolidação e restauro na década de 1940, a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN). Posteriormente, na década de 1970, novas obras vieram a recuperar a Alcaidaria.
Hoje bem conservado, encontra-se aberto à visitação pública. No biénio de 2005-2006, a Câmara Municipal promoveu um novo projecto de recuperação física e paisagística do monumento e seu entorno, visando dotar a cidade de uma área de lazer valorizando o seu elemento histórico e patrimonial mais importante. O projecto contemplou a construção de circuitos pedonais, ajardinamento e reflorestamento, iluminação, entre outras intervenções.
Em meado de 2011 a muralha fernandina começou a ser recuperada, no âmbito do programa de acção "Regeneração Urbana do Centro Histórico". Ao custo de 308 mil euros, a intervenção passa pela limpeza da muralha, nomeadamente a remoção de vegetação, enchimento das juntas entre as pedras e reconstrução nos pontos em que se encontra degradada. Os trabalhos iniciaram-se pelo troço entre os Paços do Concelho e a Igreja do Salvador.
(in: pt.wikipedia.org)
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