Em posição dominante sobre a vila medieval e a ribeira de Seiça, é considerado um dos mais belos castelos portugueses.
época da Reconquista cristã da península Ibérica, incorporada a região aos domínios de Portugal, a toponímia Portus de Auren ou Portum Ourens encontra-se mencionada como termo de Leiria, na Carta de Foral passada a esta vila em 1142. Essa toponímia também consta no documento de doação do Castelo de Cera à Ordem dos Templários (1159), e num documento do Bispo de Lisboa a D. Afonso Henriques sobre uma disputa territorial com os Templários (1167). Acredita-se, desse modo, que a primitiva povoação se localizasse num dos vaus da ribeira de Seiça, provavelmente em algum ponto entre as atuais Sabacheira e Seiça.
A antiga fortificação muçulmana deverá ter sido reconstruída nos primeiros tempos da monarquia, uma vez que a primeira referência a um castelo de planta triangular no alto do monte remonta a 1178.
O castelo ergue-se no topo de uma colina, na cota de 330 metros acima do nível do mar. Apresenta planta no formato triangular irregular, com torres nos vértices.
Ao centro da sua praça de armas abre-se uma cisterna de planta ogival, alimentada por uma fonte.
A torre Noroeste é conhecida como Torre de D. Mécia, por ali ter sido confinada aquela infortunada esposa de D. Sancho II.
No lado Norte do castelo abre-se o Terreiro de Santiago, com uma estátua do Condestável D. Nuno Álvares Pereira ao centro.
No conjunto destacam-se ainda:
- o Paço do Condes, que foi utilizado como residência oficial do conde D. Afonso.
- oOs torreões de entrada, erguidos por volta de 1450. À época, uma passagem coberta unia o Paço a uma torre cilíndrica, da qual nos resta a base, e daí se fazia a ligação ao castelo. O Paço e os dois torreões apresentam traços de inspiração veneziana, onde se destacam as cimalhas de tijolos salientes.
- a Igreja da Colegiada onde se destaca a cripta.
- a fonte em estilo gótico.
- o Pelourinho em estilo barroco
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