À
época da Reconquista cristã da península Ibérica, as terras da atual Avis foram
doadas, em 1211, pelo rei D. Afonso II (1211-1223) à Milícia dos Freires de
Évora (fundada em 1175), com a condição de as povoarem e de construírem um
castelo para a defesa do lugar. As obras teriam lugar entre 1214 e 1223, atribuídas
ao seu primeiro Grão-Mestre, D. Fernão Anes, tendo os freires transferido para
aqui a sede da sua Ordem, posteriormente denominada como Ordem Militar de São
Bento de Avis ou, simplesmente, Ordem de Avis. Ainda na primeira metade do século
XIII foi erguido o primitivo edifício do Convento.
Seria,
a partir da ascensão de D. João I, Mestre de Avis, ao trono, que o nome da vila
ficou associado à História de Portugal, passando a Ordem para a dependência da
Coroa.
Quando
da extinção das ordens religiosas em Portugal (1834), a Ordem de Avis possuía
em seus domínios 18 vilas, 49 comendas e 128 priorados. A partir de então esse
património se desfez, tendo as dependências do Convento-sede em Avis sido
vendidas a particulares. Na época, a Câmara Municipal adquiriu a residência dos
mestres da Ordem, ali instalando os Paços do Concelho. Não foram encontradas
informações sobre os destinos do castelo no período, que, se abandonado, deve
ter mergulhado em ruínas.
Os
remanescentes do castelo estão classificados como Monumento Nacional por
Decreto de 16 de Junho de 1910. Das seis torres originais das muralhas da vila,
restam apenas três: a de São Roque, a de Santo António e a da Rainha.
(in: pt.wikipedia.org)
Sem comentários:
Enviar um comentário